O groove que vem da serra!
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Foto: Divulgação/Montagem: Festival Pira Rural. |
Salve, salve, amiguinhos!!!
Tem novidade chegando pra estrear no palco Ricas Abóboras. Vindo da serra do estado, região que brota muito talento e fonte da qual o Pira Rural já bebeu muitas vezes, agora é a vez da Não Alimente os Animais mostrar o som no palco do Festival.
Tem novidade chegando pra estrear no palco Ricas Abóboras. Vindo da serra do estado, região que brota muito talento e fonte da qual o Pira Rural já bebeu muitas vezes, agora é a vez da Não Alimente os Animais mostrar o som no palco do Festival.
Todos têm um lado bom e outro ruim e às vezes eles brigam. É no dia a dia, nos acontecimentos da vida, que o confronto destes dois lados vai mostrar qual é o caráter de cada um. Pelo menos nisso que acredita a banda Não Alimente os Animais, vinda de Caxias do Sul (RS), o grupo imagina que é melhor não “alimentar” o lado irracional, ou mais “animal” e buscar um outro caminho.
A mistura de rock setentista, groove e psicodelia faz do primeiro disco da banda, um álbum único. O lado A passa do rock pulsante da primeira faixa “It’s gonna be this way, on my mind” ao clima reflexivo de “Have no feelings inside”, e a balada slow “Unforgettable”, finalizando com um blues texano “And I try”. Até aqui, a banda apresenta todas suas cartas, os riffs pesados de guitarra, a variação de timbres e instrumentação entre as faixas, a inclusão de elementos progressivos e o tratamento dos vocais, ora realizando coros extremamente sonoros, ora criando diálogos entre a linha principal e o coro de resposta, explorando as possibilidades dos quatro vocalistas e das backing vocals.
O lado B induz o ouvinte a parte experimental. A instrumental “King Kong” conta com o “solo de risada” do convidado Alisson Witt, seguido da recitação do ensaio “Un espejo en cada mirada” na voz uruguaia de Marte Fros. “Náufragos perto do cais” é a penúltima faixa e mostra o ápice da expressão visceral, finalizando o disco com a caótica “Big Guy”, uma música estranha em muitos sentidos, rítmicos, melódicos e formais, exigindo um último suspiro de contemplação do ouvinte. O álbum que tem oito faixas e está disponível nas várias plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, Tidal, Soundclound, entre outros.
Cansados de tocar em bandas covers e projetos musicais diversos, os meninos se uniram para fazer algo autoral e independente. Formada em 2014, por Alexandre Vinicius Alles (teclados e voz), Felipe Magon (teclados e voz), Lucas dos Reis (bateria), Lucas Chini (baixo e voz) e Luis Fernando Alles (guitarras e voz), a Não Alimente os Animais surge em seu primeiro álbum mais madura do que outras bandas em começo de carreira, pois já vem estruturando o som com os vários shows em casas e bares.
Todas as faixas são creditas aos cinco integrantes do grupo.
“Todos nós compomos no disco. Na real a banda nasceu pra extravasar essa veia criativa, como todos integrantes são músicos da noite, participam de outros projetos musicais, aí a Não Alimente ficou sendo o quadro em branco. A gente começou compondo livremente e quando decidimos gravar o disco, reunimos os sons preferidos, produzimos uma narrativa e tal, nesse ponto a banda já desenvolveu certa identidade, surgiu o nome da banda e a ideia da capa”, conta Alexandre Alles (teclados e voz).
A capa de imagem forte é da fotógrafa Rayza Roveda, também responsável pela comunicação visual da banda.
“Ela fez as máscaras de maneira artesanal e a foto também foi total idealizada por ela. Ela é praticamente um membro da banda. É difícil pensar na banda sem o trabalho dela. A Rayza sempre deu um identidade visual pra banda, desde o começo”, explica Felipe Magon (teclados e voz).
Influenciados por grandes artistas como Led Zeppelin, Pink Floyd, Beatles, James Brown, The Meters, Tim Maia, Mutantes, a Não Alimentes os Animais buscou na banda canadense The Band a inspiração maior para criar sua sonoridade e formato com dois tecladistas. O grupo gringo ficou muito conhecido depois de gravar com Bob Dylan.
Festival Pira Rural
Coletivo Clube Mundo
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